Pode levar enxaguatório para a escola?

Teste da linguinha. Já ouviu falar? O teste da linguinha é um exame padronizado feito em bebês recém- nascidos, em todos os Hospitais e Maternidades do Brasil, segundo a Lei nº 13.002/2014, com o objetivo de diagnosticar e avaliar o frênulo da língua. História clínica, exame anatomofuncional, avaliação de sucção nutritiva e não nutritiva, também são informações necessárias para aplicar o Protocolo de Avaliação do Frênulo Lingual. Quando necessária, a triagem neonatal é simples, indolor e consiste em avaliação anatomofuncional, em que levantará a língua do bebê para então, avaliar o frênulo. Também pode ser avaliado no momento da amamentação ou do choro. Esse freio trata-se de uma estrutura anatômica, uma membrana, na região inferior da língua responsável pelo que conhecemos, muitas vezes, de “língua presa”. Quando presente e com inserção que limita a movimentação da língua, pode ser o grande responsável pela não amamentação, não ganho de peso nas semanas pós nascimento, lesão nas mamas, relação e vínculo entre mamãe e bebê, comprometer as funções de sugar, engolir, mastigar e falar. Dependendo da avaliação e do diagnóstico, a ser realizado por Fonoaudiólogos, Odontopediatras ou Pediatras; poderá ser indicado tratamento cirúrgico para aliviar a inserção desse freio, a qual deve ser realizada o mais breve possível. Logo, se o seu bebê não estiver conseguindo fazer a pega correta, lesão nas mamas, dificuldade de deglutir, dificuldade de ganhar peso, entre outras, recomendo que façam o teste da linguinha e o tratamento, se assim for recomendado. Eu apoio e recomendo a amamentação exclusiva!

Eu até imagino o que vocês, queridos leitores, estejam pensando nesse momento, algo do tipo: “mais uma função”, “não dou conta”, “preciso de ajuda”. Entretanto, temos como objetivo e missão divulgar o máximo de informações e conteúdo para promover a saúde bucal de nossas crianças, então espero você até o final desse texto, está bem? Sobre os dentes, se acumulam bactérias em formas de placas, essas, com o tempo e deficiência da escovação, tornam-se cada vez mais espessas, isso em todas as faces dos dentes (na frente, atrás, dos lados...) e iniciam o processo da formação da cárie através da desmineralização do esmalte dentário. Então, de uma forma muito simplista sabemos que se não tiver a placa bacteriana é um bom sinal. Diria até: excelente situação para prevenir a cárie. Vou te contar que a maior parte dessa placa é removida mecanicamente, diariamente, com os movimentos durante a utilização da escova e do fio dental em todas as faces dos dentes. Isso mesmo: a correta escovação e fio dental removem a maior parte da placa bacteriana, e assim, a prevenção da cárie. É nesse momento que precisamos avaliar: a criança, quanto menor idade, menos desenvolvida é a coordenação motora para escovar e passar fio dental. Isso significa que eles até conseguem fazer, porém do jeito deles, com as limitações esperadas para a idade e insuficiente para proteger os dentes das bactérias. Ajudá-los significa, escovar os dentes para eles até que eles possuam coordenação motora suficiente para escovar e passar o fio dental adequadamente em todas as faces dos dentes; que é correlato à época em que a escrita sobre a folha de papel se firma e torna-se simples e fácil, por volta dos 10 anos de idade. Beijinhos! Dra Thelma Parada CROSP 74771 @dentistadecrianca www.dentistadecrianca.com.br

Seu bebê está com cárie? Veja como proceder. Por mais estranho que esse tema pode ser, é, infelizmente, muito comum. Quando falamos em bebês, é isso mesmo, não ache que você leu errado ou algo do tipo, são bebês mesmo! Além de ser comum e frequente nos consultórios odontológicos, essas cáries são altamente progressivas, rápidas e devastadoras. Toda cárie tem um início e é multifatorial. É a somatória de fatores: tempo, microbiota, alimentação e higiene inadequada. Começa com manchinha branca, que chamamos de desmineralização, e evolui para as cavidades, que são os “buracos”, os quais tem início na camada mais superficial do dente, no esmalte, e evoluem até a camada mais profunda, denominada de polpa dentária. Existem várias formas e possibilidades de tratamento: desde o acompanhamento, aplicação tópica de flúor, mínima intervenção (que são tratamentos com objetivo de manter o máximo de estrutura dentária, de forma menos invasiva), tratamento convencional (as restaurações), coroas protéticas (substituição do dente por material sintético) ou reabilitação parcial ou total (substituição de muitos ou todos os dentes por material sintético); a depender do estágio que essa cárie for detectada pelo profissional competente. Entretanto, um dos grandes motivos dessa situação é o choro que os bebês fazem na hora da escovação; principalmente ao escovar os dentes superiores (“de cima”), e então os pais optam por encerrar a escovação, sem executá-la adequadamente, sendo o grande início para a instalação da doença cárie. Por isso, recomendo e reforço: 1) Escove os dentes do seu bebê mesmo se ele estiver chorando (aproveite o momento da troca de fralda, enquanto o bebê está deitado, para fazer a escovação). 2) Atenção ao aleitamento e alimentação, evitar alimentos ricos em açúcar. 3) Tenha um Odontopediatra para chamar de seu, para que juntos acompanhem e estabeleçam a saúde bucal, preferencialmente que a primeira consulta seja antes ou tão logo surjam os primeiros dentinhos. Combinado? Beijinhos! Dra Thelma Parada CROSP 74771 @dentistadecrianca www.dentistadecrianca.com.br

Tenho certeza que você já sabe que o ser humano possui duas dentições, ou seja, dois conjuntos de dentes, estou certa? O primeiro, chamado de dentição decídua, ou primeira dentição; e a segunda, de dentição permanente ou segunda dentição. Os dentes decíduos podem ser chamados também de dentes primários, caducos ou dentes de leite. São um total de 20, irão surgir até os 36 meses, ou seja, 3 anos. Importante lembrar que cada criança apresenta o seu próprio tempo e sobre isso já falamos num momento anterior, mas vale lembrar desse assunto muito importante! Esses dentes têm dias contados, caem e cedem espaço para os dentes permanentes. Os primeiros a cair são os incisivos inferiores, serão a primeira janelinha, ocorre por volta dos 6 anos. Mas, como sempre essas idades, da imagem que segue, são médias e parâmetros, deve-se respeitar a individualidade de cada criança, pois observamos no dia a dia clínico crianças de 3 anos que já iniciaram a troca, enquanto outras, com quase 9 anos de idade com todos os dentes de leite ainda em função. Quando se iniciar a troca, por alguns anos a criança terá tanto dentes de leite quanto permanentes, nessa fase com os dois tipos de dentições, chamamos isso de DENTIÇÃO MISTA ou “Fase do Patinho Feio”, essa transição trará assimetria e desarmonia entre os dentes e no sorriso, pois o tamanho e a cor dos dentes de leite são diferentes dos permanentes: os dentes decíduos são menores e mais brancos quando comparados aos permanentes, e ficam lado a lado, destacam, portanto, essas características. O acompanhamento com o profissional de sua confiança é essencial, para trazer tranquilidade, diagnosticar possíveis alterações e indicar intervenções que se façam necessárias. 

A troca dos dentinhos de leite pelos permanentes, foi assunto que já abordamos, mas é sempre bom lembrar desse assunto que é tão importante. É uma fase de transição, que está relacionada não só ao desenvolvimento físico da criança, mas também como um marco da transição entre as etapas da infância. E nada mais virtuoso que a sensação do dente mole, a emoção do dia que o dente cai, a magia da fada, e aquele sorriso banguela então?! Fofo demais, não é? Mas, infelizmente nem sempre é assim. Cada dia está mais comum, os dentes permanentes surgirem e os dentes de leite, nem amolecerem. Ou seja, quando a criança abre a boca, vemos dentes nascendo por trás dos dentes decíduos. Isso porque, com os alimentos cada vez mais processados, utiliza-se menos as forças mastigatórias e com isso, o desenvolvimento completo de dentes, ossos e músculos não acontecem. Se avistar um dente permanente e o dente de leite sem sinal de ceder lugar; CALMA! Nada de entrar em desespero e nem sair em qualquer profissional com pressa para arrancar. NÃO! Saiba que é comum, se esperar um dia ou outro a mais não trará grandes prejuízos não. Mas, se for mal-conduzido esse primeiro momento, acredite, até caírem os 20 dentinhos, terá muita luta pela frente. Nada melhor, que lidar nessas horas com naturalidade, calma e paciência. Orientar para que a criança morda alimentos mais duros e, com as mãos lavadas, fique movimentando e mexendo no dente de leite. Principalmente, recomendo consulta e acompanhamento com o dentista de criança, para que o profissional, juntamente com família e criança decidam pelo tratamento no momento mais indicado.

O traumatismo que atinge os dentes decíduos é bastante comum. Isso porque, os pequeninos estão aprendendo a andar, correr, saltar, subir, descer... estão em momento de descobertas, de desenvolvimento da coordenação motora, e, é claro, pode haver algum incidente e atingir boca, lábios e dentes. Acredita que são nos momentos de festas, férias em que ficamos mais distraídos, relaxados, fora da rotina, as crianças mais soltas em que acontecem os maiores traumas?! Pois bem, isso é mais comum que pensamos. Aquela cena clássica: risada de criança, vozes, energia, agitação, e de repente, um tombo, um susto, um acidente e então tudo muda: o que era alegria se tornou choro, o que era agitação, agora é colo e acolhimento, o que era saliva, agora é saliva e sangue; o que era momento de distração, se torna preocupante, E surge a pergunta: E AGORA, O QUE FAZER? Quando batem a boca, é muito sangue, mas MUITO mesmo, isso porque lábios, bochechas, gengivas e língua são órgãos muito vascularizados, o que significa que pequenos cortes, o sangramento é abundante! O primeiro passo nesse momento, é se possível, MANTER A CALMA para poder ajudar os pequeninos. Atenção para não se assustar com a quantidade de sangue e localize o local lesionado, FAÇA COMPRESSÃO (por volta de 3-5 minutos) na área com pano limpo e coloque gelo, sorvete... o que tiver mais fácil e mais gelado. Após a área limpa, enxergue o que aconteceu, e CONTACTE a Odontopediatra de sua confiança. Para os primeiros momentos, antes de chegar ao profissional, observe: - Corte: mantenha a compressão - Quebrou o dente de leite ou permanente: localize o fragmento quebrado (coloque no soro, leite ou saliva). - O dente de leite avulsionou (saiu do osso) com raiz e tudo: NÃO recoloque no lugar! Ainda aqui vai a dica mais importante: deixe cuidar da criança o responsável que estiver mais calmo no momento; o desespero dos adultos, quando transmitido e percebido pelas crianças, torna o contexto mais complexo. Com carinho e calma nesses momentos,  Dra Thelma Parada CROSP 74771 @dentistadecrianca www.dentistadecrianca.com.br

Já ouviu esse termo? Sejam bem-vindos à “fase do Patinho feio”, época da dentição mista. Ou seja, há tanto dente de leite, quanto permanente e, muitas vezes, apenas o espaço, o “vão” que será ocupado por um dente novo. É a época essa em que o sorriso é desarmonioso, assimétrico, devido a diferença de tamanho e cor dos dentes de leite e permanente. Comum a todas as crianças, claro que algumas com maior intensidade que em outras. Veja bem, a troca de dentição é um momento muito aguardado pelas crianças e seus pais, há a novidade, há a magia, há a fada...e a moeda da fada. Então, vamos entender como funciona? A dentição decídua (de leite) possui 20 dentinhos. A troca, normalmente, inicia-se aos 6 anos de idade, pelos dentes anteriores inferiores e se estende até, aproximadamente, os 13 anos! Legal também lembrarmos, que os 6 anos não é uma regra, o fator genético influencia muito nessa fase, que pode ser tardia ou iniciar muito cedo. Cada criança é única! Essa fase do “patinho feio” pode estar agravada se tiver associada a problemas de má oclusão, e ser indicado, pelo profissional, o uso de aparelhos para realizar a correção das arcadas dentárias. Então não se assuste, se ouvir: “seu filho precisa de aparelho”! O dentista, não estará com foco no alinhamento dos dentes, por isso, não precisa esperar trocar todos para iniciar o tratamento, mas, com foco, principalmente na correção dos ossos: Maxila e Mandíbula, que tem resultados mais favoráveis quando ajustada durante o crescimento da criança. E então, o “patinho feio”, após a troca de todos os dentes e correção da oclusão, terá se tornado um “lindo patinho”. Beijinhos nos patinhos! Dra Thelma Parada CROSP 74771 @dentistadecrianca www.dentistadecrianca.com.br

Certamente você esteja com a resposta pronta para essa pergunta: - Assim que os dentes de leite caírem. É isso? Pois bem, se você acha tão óbvia essa resposta, vou confessar parece ser sim, mas não é. Existem dentes permanentes que irão surgir antes que os dentes de leite caiam. São os dentes molares, ficam bem lá no fundo, atrás do último dente de leite. Vamos lá: A criança tem 20 dentes de leite, os últimos são chamados de molares decíduos. Ainda, atrás desses, nascem, por volta dos 5-6 anos os primeiros molares permanentes. São dentes espaçosos, grandes e que nunca mais trocarão. Fiquem atentos! Observem sempre o bocão dos pequenos! Em muitas crianças, esse momento passa silenciosamente, sem dor, incômodos (ainda bem!), mas também sem escovação adequada, o que pode ser a causa de problemas futuros. Por isso, capriche na escovação, e é hora de usar o Malvatrikids Junior, com 1450 ppm de flúor. Segue abaixo uma ilustração para servir como parâmetro para a época do surgimento dos dentes permanentes. Mas, vamos fazer combinados? 1) Cada criança é única, não compare a idade das trocas de dentes. 2) Fiquem atentos aos dentes molares permanentes, eles surgem silenciosamente sem que nenhum dente de leite caia. 3) Tenha sempre o acompanhamento do dentista de criança para esses momentos.

Acredito que não seja novidade para você o quanto Malvatrikids se preocupa com a saúde dos dentes das crianças, e com as fases de vida em que estão, não é mesmo? Por isso, temos uma linha completa de produtos infantis. Sim, pensamos em todas as nossas crianças e nas fases em que se encontram. E para essa volta às aulas, seguem as nossas recomendações: O Malvatrikids baby sugerimos que esteja presente nos kits de higiene bucal das crianças de até 5 anos. Pois, é um gel dental sem flúor e com ação anticárie através da presença do Xilitol. E no momento da escovação, a criança que ainda está em desenvolvimento de coordenação motora, poderá colocar quantidade maior que a indicada, e se a criança engolir esse gel, não trará consequências futuras. O Malvatrikids F esse produto, sugerimos que esteja presente em kits de higiene de crianças acima de 5 anos. Pois é um gel dental de dupla ação anticárie com a presença de: 1100 ppm de FLÚOR e XILITOL. E a partir dos 5 anos, a criança já possuir maior habilidade motora para controlar a quantidade de pasta a ser colocada sobre a escova, além de já possuir o controle motor para bochechar e não engolir. É importante lembrar que desde a colocação da pasta sobre a escova e, principalmente, a escovação propriamente dita é uma tarefa rotineira e diária. Dosagem ideal de quantidade de gel dental infantil COM flúor , sobre a escova: Meio grão de arroz – 0 a 3 anos Um grão de arroz – 3 a 6 anos Um grão de ervilha – acima de 6 anos Lembre-se: cada criança é única e tem necessidades individualizadas. Por isso, lembramos que a recomendação do profissional que acompanha seu filho é soberana. Beijinhos com gosto de volta às aulas Dra Thelma Parada CROSP 74771 @dentistadecrianca www.dentistadecrianca.com.br